Outro dia eu disse a uma pessoa, que diante de Deus, não existe nenhum pecado para condenar qualquer ser humano a uma destruição eterna. Ela não entendeu a dimensão da afirmativa e “torceu o nariz”. Então resolvi abrir este estudo analítico da trajetória do pecado em relação aos homens e em relação a Deus.
Paulo nos diz que o pecado entrou no mundo por meio de uma só ofensa, e por esta ofensa, a morte entrou no homem. Desfazer este processo de morte em nós foi realizado por meio de uma só atitude de Graça e a vida pode nos invadir novamente:
Romanos 5: 15-16
15 - Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
16 - E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
Cooperando com esta afirmativa, temos ainda mais um complemento de Paulo:
I Corintios15: 54-57
54 - E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
55 - Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno (sepultura), a tua vitória?
56 - Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
57 - Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo.
Assim concluímos que a morte não tem mais o poder de aprisionamento devido ao pagamento pelo pecado, não apenas de Adão, mas do mundo inteiro:
I João 2:1-2
1 - MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
2 - E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
Então se Cristo perdoou a dívida (de morte) que era a punição (condenação) pelo pecado de Adão o qual passou a todos nós, por que Paulo não afirma que todos serão salvos?
Simples. A morte não tem mais a força para aprisionar as almas. O pecado não tem mais o poder de nos matar, o que resta é: Onde eu quero passar a minha eternidade?
O que muitos ainda não entenderam é que o Evangelho é a boa nova de vida eterna. Um caminho a ser percorrido para se chegar a um lugar ou dimensão. Onde não há mais nenhum impedimento para lá se alcançar, a menos que não se queira ir até lá. Então Jesus disse:
João14: 4-6
4 - Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
5 - Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
6 - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
O Caminho foi inaugurado por Jesus. Ele ressuscitou e abriu este caminho para nós e o nome desta estrada é Evangelho! Assim, nenhuma condenação há para aqueles que decidirem fazer este Caminho no coração. Mas para quem está perdido, querendo encontrar um caminho de vida eterna precisa ouvir que Ele existe e que está próximo do coração. Basta crer!
Crer faz toda diferença. Pois aquele que crer encontra o Caminho, mas aquele que não crer está sem Caminho de vida eterna, restando para ele um lugar eterno onde não está a vida, senão aquilo que ele sempre aceitou como realidade factual. Sua morte.
Este Caminho é feito em amor e perdão. Aquele que anda no Caminho de amor e perdão encontrou o Caminho de vida eterna. Este Caminho chama-se Jesus, e quem nEle está nunca se desviará dEle pois é um Caminho de Vida e não de morte!
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