Em todos os tempos os
homens viveram constantemente buscando o inusitado, o insólito, aquilo ou
aquele que se destaca das demais coisas ou pessoas. Hoje estamos vivendo tempos
das “tendências” cujo significado é o
ato de optar por algo, uma escolha entre várias alternativas, ou; uma vontade
natural irrefletida no subconsciente, que se transforma em
um comportamento,
com ou sem a devida consciência do indivíduo. Seguir
uma tendência é subjugar a mentalidade atual a um novo pensamento, idéia ou
comportamento.
O fato é que qualquer
tendência partirá sempre de uma idéia ou pensamento, que alguém, com ou sem
apoio, validação ou aprovação de demais pessoas, colocará em ação, sem que
ele mesmo obrigue a outros a ser imitado, seguido ou ensinado. Seguir
uma tendência é continuar a idéia ou pensamento de outro cujo processo traga ao seguidor uma satisfação,
realização ou bem estar.
É necessário que o
discípulo da nova tendência queira ser ensinado pelo autor da idéia ou do
pensamento, afim de que não se perca nada ou quase nada daquilo que se quer
aprender. Também é necessário, que o discípulo queira submeter sua mentalidade
à nova tendência para que se complete nele a metamorfose, a transformação de raciocínio
e conseqüentemente, a de comportamento.
Não sou sociólogo, nem
psicólogo, nem tenho formação alguma sobre o assunto, mas o que sei é que desde
o meu nascimento até os meus trinta e cinco anos de idade, fui discípulo de uma
tendência, chamada no Evangelho de “o curso deste mundo”. Por muitos anos esta
tendência me levou a altos e baixos, a bons e maus momentos, que os anos foram registrando
na minha vida. Cada vez mais angústias, cada vez mais tristezas, decepções, sem
paz no espírito.
Em latim, tendência
significa inclinar-se para, ser atraído (a) por algo que chamou a sua atenção;
e como antes eu nunca via, mas por ser uma vontade natural irrefletida no subconsciente, eu seguia sem
questionar o por quê. No fundo eu queria encontrar sentido nela, queria
encontrar realização, satisfação, algo que preenchesse talvez um vazio, que
talvez não estivesse tão vazio assim, mas só por não estar completo, fui
deixando me levar como diz o samba: “deixa a vida me levar, -Vida, leva eu!”.
Hoje eu vejo. Antes
eu sabia da existência por ouvir falar, mas agora vejo, porque tenho andado com
autor de uma outra tendência. Não a que segue com o curso deste mundo, mas não
se conformando a ele, sou transformado em minha mente, como num processo de
lavagem cerebral, onde tenho que submeter todos os meus pensamentos a Ele, ao
ensino dEle, ao modo como Ele vê as coisas, a como Ele faz as coisas, a como
anda e trata as pessoas, e digo a você leitor, nunca estive num processo tão
doloroso porém transformador de vida da alma. Onde havia angústia agora há Paz.
Onde havia ódio agora há amor. Onde havia vontade de morrer agora há de viver.
Onde havia ansiedade agora há pacificação do ser. Onde havia trevas agora
existe Luz! O único lugar onde isto tudo pode acontecer é na ALMA!
O nome desse homem
criador de tendência é Jesus Cristo. Sua tendência chama-se O Evangelho. Onde
você o encontra? Na Bíblia! Assim diz o Evangelho:
“E não vos conformeis
a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.
Fica a questão? O que aconteceria com
a gente se nossa mente fosse totalmente subjugada pelo Evangelho? Escravizada
totalmente pela Palavra de Deus? Haveria lugar para mim no processo? Haveria
lugar para os meus pensamentos, conceitos, julgamentos, críticas, opiniões? O
que aconteceria com a minha vida? A resposta eu concluí:
Eu deixaria de existir! Poderia então
dizer:
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que
agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se
entregou a si mesmo por mim”. (Gal. 2:20).
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