Nosso discernimento a
cerca do pecado é muito imaturo. Davi escreve que em pecado sua mãe o concebeu,
isto quer dizer, que quando os seus tecidos eram formados no ventre da sua
genitora o pecado era transferido também
a ele. “Eis que eu nasci em iniqüidade, e em pecado me concedeu minha mãe. Eis que desejas que a verdade esteja no íntimo; faze-me, pois, conhecer a
sabedoria no secreto da minha alma.
Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a
neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que
esmagaste. Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas
iniqüidades. Cria
em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável”.
(Salmos 51: 5-10). Conhecer e reconhecer o pecado que em nós habita é o desejo
de Deus. Sermos conhecedores do bem e do mal e estarmos em contínuo exercício,
através de nossas mentes, para discernirmos o bem do mal é o desejo de Deus
(Hb. 5:12-14)
A maior manifestação da verdade está
sendo trocada pela mensagem de engano, que uma pessoa possa nascer sem o pecado.
É a mais pura verdade, que qualquer pessoa nasce homossexual, homicida,
beberrona, glutona, mentirosa, adúltera, depressiva, bipolar, pois quaisquer
umas destas manifestações são causadas a partir da existência do pecado que em
nós habita. Qualquer manifestação que
eu venha cometer, contra o favor da lei dos homens, contra ou a favor
da lei de Deus, se for contrária ao amor da verdade, será feita a partir do
pecado que em nós habita.
Este conceito, de que quem não
manifesta o pecado não é pecador, é um engano da injustiça operando na mente
daqueles que não tem amor na verdade para viver. Nós não nos tornamos pecadores
quando pecamos, mas pecamos porque somos pecadores na essência. Quem postula a
cerca desta verdade é João na sua primeira carta e Paulo em Romanos 7, falando
a cerca do bem que deseja fazer e não faz, mas o mal que não quer ele pratica.
Nossa saída para este problema
existencial é o Evangelho e não o psicanalista, os remédios, as clínicas, as
cadeias. Estas são as soluções humanas a cerca do pecado. Já desde do Éden o
homem tenta encontrar “folhas de figueira e costuras” para cobrir seu pecado e
vestir a sua nudez, mas isto é auto-engano. Desde o Éden, o homem é insaciável
em sua vontade, não se contentando com tudo que lhe fora provido pela criação,
mas insanamente desejando aquilo que significava morte no final. Somos estes
seres humanos, descendentes de Adão e Eva!
Eu seria leviano em dizer, por
exemplo, que a depressão é apenas uma enfermidade do corpo, simplesmente porque
ela está ligada as funções da alma (emoções, sentimentos), e portanto, existem
duas vertentes para a depressão. Nós somos aquilo que comemos dizem os
especialistas da nutrição. Eu digo a mesma coisa em relação a alma. Por
vivermos comendo da árvore do conhecimento do bem e mal todos os dias é natural
que nossa alma encontre caminhos de morte.
Davi relata o segredo de uma vida
restaurada “Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que
esmagaste”. É somente pela Palavra de Deus e no amor a verdade do Evangelho que
podemos curar as manifestações do pecado que em nós habita. Deus quer sarar a
terra, Deus quer nos retirar do domínio do pecado (Romanos 6), mas primeiro
devemos nos conscientizar a cerca de nós mesmos para darmos valor a
reconciliação com Deus.
Nós cristãos pecadores não temos que
guerrear contra pecadores não cristãos (Efésios 6), nem fazer campanhas contra
as manifestações populares de pecadores (As paradas Gays). Temos que amá-los e
conduzi-los a Jesus que curará as doenças e as enfermidades do corpo, alma e
espírito, assim como um dia nós também fomos sarados. Todos os homens,
inclusive Adão, existiram com sede e fome de alma, porém não colocaram suas
almas para saciarem de Deus e daí as conseqüências de saciarem suas almas com a
“árvore do conhecimento” criando a partir dela um mundo próprio e cheio de
aflições. A cerca desta sede, Jesus disse:
“Porque o pão de Deus é aquele que
desce do céu e dá vida ao mundo. Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre
desse pão. Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum
terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede. Mas como já vos
disse, vós me tendes visto, e contudo não credes. Todo o que o Pai me dá virá a
mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. Porque eu desci do
céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a
vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que
me deu, mas que eu o ressuscite no último dia.”
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