Muitos no meio
cristão costumam dizer que satanás se tem levantado contra eles, que o inferno
inteiro se tem levantado contra eles e isto não está totalmente errado, mas há
de se admitir que o que perdemos no Éden foi o “domínio”, foi “autoridade”, foi
“poder”. Mas também foi exatamente isto que foi reconquistado na Cruz através
de Jesus Cristo (Mt. 28: 16-20). Ora, se Todo poder e autoridade foi dado a
Cristo na Sua ressurreição, e transferidos a nós por meio do seu nome, por que
ainda falhamos diante das circunstâncias da vida?
Definir “inimigos”
hoje pelo conceito do dicionário Aurélio seria: Hostil, adverso, contrário:
pessoas inimigas. De, ou pertencente a grupo, facção ou partido oposto; hostil:
tropas inimigas. Que prejudica, ou causa dano; nocivo. Estes conceitos
são muito apropriados quando olhamos para as palavras: “adverso, contrário, que
prejudica, causa dano, nocivo”.
Estudando a Bíblia e
procurando distinguir quem são os inimigos do Evangelho encontramos um paradoxo,
visto que temos definições “diferentes”
na bíblia sobre os nossos inimigos. Em Mt. 5:43-44 diz: “Ouvistes que foi dito:
Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos
inimigos, e orai pelos que vos perseguem”; segundo a Lei de Moisés
deveríamos odiar os nossos inimigos, mas segundo a Graça do Evangelho de Cristo
devemos amá-los.
Noutra passagem,
Jesus nos ensina que muitos dentre os da nossa própria casa seriam os nossos
inimigos: “Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu
o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar
diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Porque
eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e a
nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os da sua própria
casa” (Mt. 10: 32-36).
Noutra palavra o
diabo é o nosso inimigo (Mt. 13:39) e nós não podemos amar o Diabo e nem orar
por ele, não é bíblico! Então como explicar quem são os nossos inimigos?
Fica entendido que
“inimigo”, tanto no dicionário Aurélio como na Bíblia, tem haver com uma
mentalidade operante e não necessariamente com indivíduos. Tornam-se nossos
inimigos por pensarmos de um modo diferente, inimigos por agirmos de um modo
diferente, por possuirmos padrões e princípios que nos governam diferentemente,
enfim, podemos então dizer que existem duas mentalidades operantes em todo o mundo:
A de origem divina e a de origem maligna.
Jesus nos ensina que no
mundo são semeadas duas sementes, uma de origem divina (A Palavra de Deus)
e uma de origem maligna (contrária a Palavra de Deus); e que, quem semeia a boa
semente é o Filho do homem (Jesus), mas o que semeia a semente má é o Diabo: “O
Reino dos céus é semelhante ao homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto
os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do
trigo, e retirou-se” Mt. 13:36-43. A Bíblia diz que só é possível ao inimigo do
homem semear a má semente quando ele dorme. Nesta ministração queremos
distinguir os elementos desta parábola e tirarmos um ensino que nos mantenha
acordados durante nossa caminhada cristã. (1 Pe. 4:7; 5:8).
Vejamos Nº1 - o inimigo. Já vimos que o
conceito de inimigo está longe de ser o homem (o ser humano), e que as sementes
são ensinos, doutrinas, princípios, ou uma disposição mental para fazer o
bem ou o mal. Portanto, segundo a Bíblia, o que temos que entender é como
os nossos inimigos operam e o que fazer para não sermos vencidos por eles.
Em Gl. 5:17 “Porque a
carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um
ao outro, para que não façais o que quereis”.
“O que quereis”
corresponde ao assunto de Rm. 7:21-23 “Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo
eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho
prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei
guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do
pecado, que está nos meus membros”.
O que seria isto,
“vejo em meus membros outra lei?”. A alma é naturalmente corruptível
(Gen. 3:6; Rm. 3:10; 1 Cor. 15:40-58; Gl. 5:16-21).
Nós somos
essencialmente constituídos de alma, corpo e espírito. Nossa alma controla todo
o nosso corpo (membros: olhos, ouvidos, boca, mãos e pés, etc.) nosso espírito foi vivificado
por Cristo a fim de sermos obedientes a verdade (Jo. 3:3-8; Ef. 2:1-7). Uma
pessoa que não nasceu de novo o seu governo está no eu (alma), porém aquela que
foi vivificada no espírito agora governa a sua alma subjulgando-a a Lei de
Deus! Então eu vejo que além do Diabo e dos seus espíritos malignos (Ef.
6:11-12) ainda temos outro inimigo em potencial: nossa alma!
Portanto existem duas
zonas de batalhas. Uma externa (Lc 13:17; 18:3; 21:15; 1 Cor. 16:9; Fl.
1:28; 1 Tm. 5:14; Tt. 2:8; Hb. 10:26,27; 1 Pe. 5:8) e outra interna (Mt.
26:41; Rm 6:19; 7:5; 8:5-13; 13:14; 2 Cor. 7:1; Gl. 19:24; Ef. 2:3; Col
2:20-23; 1 Pe. 2:11; 3:21; 2 Pe. 2:10; 2:18; 3:3; 1 Jo. 2:16; Jd. 8:18).
Para satanás existem
duas regiões onde ele pode nos tentar: Derredor (externa) como em 1 Pe. 5:8,
então ele usa as pessoas para nos tentar pelo pecado; e depois de termos
resistidos neste nível, o ataque vem em nossa mente (interna) através de uma
palavra de engano (concupsciência - desejos desordenados da alma). Vemos isto
claramente na tentação de Jesus.
Externa: “Chegando, então, o
tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em
pães”. Pães aqui representam as nossas necessidades materiais, do cotidiano
(Mt. 6:11), alguns já se corromperam nesta sugestão. Dirigem sem habilitação,
viajam com impostos dos veículos vencidos, subornam autoridades, não declaram
suas rendas ao governo, não registram os seus funcionários, sonegam impostos,
preenchem cadastros com falsas informações, compram coisas novas e deixam
dívidas antigas sem pagamento... e tantas outras coisas em prol das
necessidades materiais! “Mas pra que me preocupar Jesus vai me prosperar mesmo,
depois eu ponho tudo isto em ordem!” Se não somos fiéis nas pequenas coisas
como cuidaremos das grandes!
Mas depois de
aprendermos a viver longe destas tentações, por fecharmos estas portas que
manifestam o pecado, então ele retorna para nos tentar internamente:
“Então o Diabo, levando-o a um lugar elevado, mostrou-lhe num relance todos os
reinos do mundo. E disse-lhe: Dar-te-ei toda a autoridade e glória destes
reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser” (Lc. 4: 5-6).
O poder e o sucesso neste mundo tem sido uma grande
arma de satanás para nos levar a derrota espiritual. Muitos homens de Deus já
se deixaram corromper pelo amor ao dinheiro: “Quando Simão viu que pela
imposição das mãos dos apóstolos se dava o Espírito Santo, ofereceu-lhes
dinheiro”, (At. 8:18-20; 1 Tm 6:10) tem líderes pensando que podem
comercializar o evangelho de Cristo vendendo bênçãos! Outros estão indo pelo
caminho da ganância (2 Rs. 5:19-27).E por último satanás vai nos tentar para
pervertermos a Palavra de Deus, fazer com que a Palavra de Deus seja mudada
(interpretações enganosas) a fim de nos
satisfazermos dos desejos da carne:
“Então o levou a
Jerusalém e o colocou sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se tu és
Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus
anjos ordenará a teu respeito, que te guardem; e: eles te susterão nas mãos, para
que nunca tropeces em alguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Dito está: Não
tentarás o Senhor teu Deus”. Nesta última investida de satanás, o lugar da
tentação foi na parte alta do templo, simboliza lugar de autoridade ou de
liderança. Esta tem levado a muitos a cometerem os mais diversos tipos de
pecados e dizerem estar fazendo algo que está na Palavra de Deus!
Ainda sobre os nossos
inimigos gostaríamos de falar das três sanguessugas de Provérbios (30:15) A mãe
e suas duas filhas: Dá, e Dá. Assim como as sanguessugas que nunca se fartam
assim são a tríade do pecado: “Porque tudo o que há no mundo,
1) a concupiscência
da carne,
2) a concupiscência
dos olhos e
3) a soberba da vida,
não vem do Pai, mas
sim do mundo”.
Foi exatamente por
esta tríade de desejos que o pecado entrou no “mundo”. Nosso adversário satanás
levou Eva para esta cilada: Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse
fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus (soberba da vida),
conhecendo o bem e o mal. Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa
para se comer, e agradável aos olhos (cobiça dos olhos), e árvore
desejável para dar entendimento (cobiça da carne), tomou do seu fruto,
comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu” (Gn. 3:5-6). Ela desejou o
poder, status, sucesso, (espiritual e humano); quis experimentar o seu sabor,
sentir o gosto, o prazer da carne (altivez, orgulho, egoísmo, vaidades,
sensualismo, ostentação de bens, o possuir riquezas, estar na moda – Mt. 6:24;
13:22; Mc. 10:23-24; Lc. 16:13; 18:24; 1 Tm 6:17; Ap. 18:16; 1 Jo. 2:15-16) e
finalmente, possuir conhecimento elevado das coisas celestiais, estas três
coisas são as sanguessugas em nossos corações que nunca se fartam!
Tudo
isto tem haver com uma coisa que a carta aos Romanos nos ensina: “o corpo do
pecado”. Precisamos aprofundar o conhecimento e entender o que Paulo quer nos
ensinar a este respeito em Rm. 6:6. Ele diz que este nosso corpo foi crucificado com Cristo naquela cruz. Como
entender isto?O próprio Ap. Pedro nos diz a cerca das coisas que Paulo nos
escreve da seguinte maneira:
“...
e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado
irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; como faz também
em todas as suas epístolas, nelas falando acerca destas coisas, mas quais há
pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o
fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição”. (2Pe.
3:15-16).
O que é o “corpo do
pecado” ? – o eu no seu estado pré-cristão, dominado pelo pecado.
Trata-se de expressão figurada em que nosso eu é personificado. É um
“corpo” que pode ser mortificado, não morto, mortificado, morrerrendo todos os
dias. Para o crente esse velho “eu” (ego) tem sido deixado sem poder, de modo
que já não possa nos escravizar (auto-governar) para ficarmos subjugados pelo pecado,
embora ainda queira fazer valer alguns restos de vitalidade ao agonizar –
deixamos bem claro que “pecado” não é apenas um conjunto de atos, como
se pudéssemos fazer uma relação completa deles e nos policiar. Mas pecado
envolve atitudes interiores (Rm.
14:22-23; Tg. 4:17).
Pecado é errar o alvo
de Deus! Tenho visto que alguns têm se desviado do controle do espírito e
voltaram ao controle da alma (eu); dizem em suas vidas: Se Deus não resolver eu
resolvo! Se Deus não me tirar daqui eu saio! Não suporto mais esta situação!
Dei um prazo para Deus!
Outros
confundem tribulação com provação. Eles não discernem quando estão sendo
provados (Lc. 8:13; Tg. 1:3-12; 1 Pe. 4:12; Ap. 3:10) de quando estão sendo
atribulados (2 Cor. 1:6; 2 Cor. 4:8; 2 Cor. 7:5; 2 Ts. 1:7; 1 Tm 5:10).
Provação nos leva a Santificação, e a tribulação nos leva a desenvolver o crescimento
espiritual (Fé, esperança, paciência, mansidão, etc). Aquele que rejeita (foge)
de tais circunstância nega o evangelho verdadeiro e não frutifica!
Se não entendermos
que o “corpo do pecado” deve ser crucificado, mortificado (Gl. 2:20; 6:14) então
seremos cristãos carnais (1 Cor. 3:1-3). Ser carnal é não crucificar o “corpo
do pecado”. Aceitam a salvação, mas rejeitam o senhorio de Cristo! E se não
queremos o senhorio não somos digno do evangelho dEle! (Mt. 10:32-33)
Vejamos Nº 2 - a
semente. Uma é o tipo de semente que o diabo semeou no Éden quando
ensinou uma palavra contrária a Palavra de Deus. Deus disse “não coma” (Palavra
boa, traz vida). O diabo disse: Coma (palavra má ou maligna) traz morte, e essa
palavra má, uma mensagem, ensino que parece bom, parece Evangelho mais não é,
está no meio da igreja enquanto os homens dormem. Esta semente produz um tipo
de igreja muito parecida com a verdadeira, mas só parece... não é! Fala de uma
igreja que está no meio, junto a verdadeira. Não há paredes que nos separam,
pois a semente foi lançada no mundo (mente). Não é os que estão dentro e
os que estão fora, não são pessoas, são mentalidades, não estruturas, não
denominações! Elas crescem iguais, mas há uma coisa que as distinguem:
Segundo o dicionário
o trigo é:
Bot. Planta herbácea,
da família das gramíneas (Triticum vulgare), cultivada em todas as terras
temperadas, inclusive no Sul do Brasil, em virtude dos frutos alimentícios.
As flores, mínimas, reúnem-se em espículas, que se congregam em espigas compostas
bem amplas; os frutos são cariopses ricas em amido, com as quais
se prepara a farinha de trigo, panificável por conter proteína (glute).
O joio é:
Bot. Erva anual, da família das gramíneas (Lolium
temulentum), que cresce caracteristicamente nas plantações de trigo, e chega a
atingir 80cm de altura. É cespitosa, de folhas lineares e ásperas, flores
mínimas, associadas em espiguetas que formam espigas, e tem um princípio
tóxico. Vejam, o joio até cresce mais, mas não produz fruto bom, e sim algo
com princípios nocivos! Portanto o tipo de semente (palavra) que se semeia
produzirá uma colheita de frutos bons ou maus (Mt. 7:17-19; 12:33; Lc. 3:9;
6:44; Jd 12)! Tenho visto que em muitos lugares de culto que o “entra e sai” de
pessoas é grande (Hb. 10:19-39). As igrejas estão sempre cheias, mas a
rotatividade de pessoas é muito grande! Os frutos não estão permanecendo!
“Vós não me
escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades
e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto
pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. (João 15:16). Uma igreja
deveria crescer pela gerações de outras ovelhas, ovelha gerando ovelha, pessoas
conquistando pessoas, e não por mecanismos litúrgicos ou de eventos
“espirituais”! Não podemos nos esquecer que a parábola do joio e do trigo fala
a respeito dos fins dos tempos, onde se diz: “Deixai crescer ambos juntos até a
ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e
atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro.”
(vs 30). Repare que o joio é atado (amarrado) primeiro,
depois o trigo é recolhido (reunido) não amarrado, não atado, mas recolhido : “Ora,
quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com
ele, rogamos-vos, irmãos,” (2 Ts 2:1). Está muito claro que algo vai acontecer
ao joio antes que aconteça ao trigo. Haverá uma seleção, uma avaliação, um
sinal que identifique o joio a fim dele não mais se misturar com o trigo, só
então o trigo será recolhido! Você entendeu? Está escrito na Bíblia,
não fui eu quem escreveu!
Nº3 “enquanto
dormem”. A Bíblia nos diz que o diabo só pode semear o joio em nossas vidas
quando estamos em um profundo sono espiritual. Muito fácil definirmos sono
espiritual.
Sono: Estado de repouso
normal e periódico que, no homem e nos outros animais superiores, se
caracteriza especialmente pela suspensão temporária da atividade perceptiva
e motora voluntária.
Sono espiritual é quando suspendemos
temporária ou permanentemente nossas atividades espirituais (1 Ts. 5:6, 8; Tt.
2:2; 1 Tm. 2:1-10; 5:17; 2 Tm. 4:2; Hb. 4:2; 1 Pe. 1:12-13; 4:7; 5:8), deixamos
de estar apercebidos. Orar, jejuar, meditar na Palavra,
evangelizar, ganhar almas, louvar, comungar, estas são as atividades
necessárias para manter nosso espírito sóbrio. A palavra “sóbrio” da qual
estamos tratando biblicamente fala de uma dieta moderada, usual e continua, sem
exageros ou abstinências. Isto é ser sóbrio: orar, jejuar e meditar na
Palavra... de modo moderado, usual e contínuo e sem exageros!
E Finalmente, devemos
saber que nem todos podem compreender este
evangelho: “E chegando-se a ele os discípulos, perguntaram-lhe: Por que
lhes falas por parábolas? Respondeu-lhes Jesus: Porque a vós é dado conhecer os
mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; pois ao que
tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem
lhe será tirado”. (Mt. 13:10-12). Aqui Jesus fala de ter vida e de vida em eternidade (salvação) “...aquilo
que tem será tirado”. Muitos têm vida hoje, mas poucos a terão em
abundância (eternidade), porque nem todos possuem a fonte de vida eterna que é
Ele;
“... mas aquele que
beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe
der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna”. (Jo.
4:14). E Ele completa em Jo. 6:63 esta verdade dizendo: “O espírito é o que
vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito
são espírito e vida”.
No espírito do homem
é depositada uma fonte, uma palavra, que faz o indivíduo viver e viver para
sempre! Ele já afirma que o corpo humano não é o objetivo do evangelho (Mt.
10:28; 16:26; Jo. 6:63; 1 Cor. 15:44; 1 Tm. 4:8), mas sim aquilo que habita o
corpo humano, a sua alma, esta deve ser salva: “De sorte que, meus
amados, do modo como sempre obedecestes, não como na minha presença somente,
mas muito mais agora na minha ausência, efetuai (desenvolvei) a vossa salvação
com temor e tremor”; (Fl. 2:12)! E ainda:
“Bendito,
seja o Senhor Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo, e para nós fez
surgir uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo; assim como desde os
tempos antigos tem anunciado pela boca dos seus santos profetas; para nos
livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; para
usar de misericórdia com nossos pais, e lembrar-se do seu santo pacto e do
juramento que fez a Abrão, nosso pai, de conceder-nos que, libertados da
mão de nossos inimigos, o servíssemos sem temor, em santidade e justiça perante
ele, todos os dias da nossa vida. E tu, menino, serás chamado profeta
do Altíssimo, porque irás ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos;
para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados,
graças à entranhável misericórdia do nosso Deus, pela qual nos há de visitar a
aurora lá do alto, para alumiar aos que jazem nas trevas e na sombra da
morte, a fim de dirigir os nossos pés no caminho da paz” (Lc. 1:68-79).
Amados,
estejamos longe do alcance dos nossos inimigos, sóbrios na Palavra, nas orações
e nos jejuns, no anunciar o evangelho e ganharmos almas, a fim de procedermos
como João Batista preparando o caminho do Senhor até que Ele venha!
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