terça-feira, 3 de setembro de 2013

INIMIGOS DO EVANGELHO DE CRISTO

Muitos no meio cristão costumam dizer que satanás se tem levantado contra eles, que o inferno inteiro se tem levantado contra eles e isto não está totalmente errado, mas há de se admitir que o que perdemos no Éden foi o “domínio”, foi “autoridade”, foi “poder”. Mas também foi exatamente isto que foi reconquistado na Cruz através de Jesus Cristo (Mt. 28: 16-20). Ora, se Todo poder e autoridade foi dado a Cristo na Sua ressurreição, e transferidos a nós por meio do seu nome, por que ainda falhamos diante das circunstâncias da vida?
Definir “inimigos” hoje pelo conceito do dicionário Aurélio seria: Hostil, adverso, contrário: pessoas inimigas. De, ou pertencente a grupo, facção ou partido oposto; hostil: tropas inimigas. Que prejudica, ou causa dano; nocivo. Estes conceitos são muito apropriados quando olhamos para as palavras: “adverso, contrário, que prejudica, causa dano, nocivo”.
Estudando a Bíblia e procurando distinguir quem são os inimigos do Evangelho encontramos um paradoxo, visto que  temos definições “diferentes” na bíblia sobre os nossos inimigos. Em Mt. 5:43-44 diz: “Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo.  Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem”; segundo a Lei de Moisés deveríamos odiar os nossos inimigos, mas segundo a Graça do Evangelho de Cristo devemos amá-los.
Noutra passagem, Jesus nos ensina que muitos dentre os da nossa própria casa seriam os nossos inimigos: “Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus. Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa” (Mt. 10: 32-36).
Noutra palavra o diabo é o nosso inimigo (Mt. 13:39) e nós não podemos amar o Diabo e nem orar por ele, não é bíblico! Então como explicar quem são os nossos inimigos?
Fica entendido que “inimigo”, tanto no dicionário Aurélio como na Bíblia, tem haver com uma mentalidade operante e não necessariamente com indivíduos. Tornam-se nossos inimigos por pensarmos de um modo diferente, inimigos por agirmos de um modo diferente, por possuirmos padrões e princípios que nos governam diferentemente, enfim, podemos então dizer que existem duas mentalidades operantes em todo o mundo: A de origem divina e a de origem maligna.
Jesus nos ensina que no mundo são semeadas duas sementes, uma de origem divina (A Palavra de Deus) e uma de origem maligna (contrária a Palavra de Deus); e que, quem semeia a boa semente é o Filho do homem (Jesus), mas o que semeia a semente má é o Diabo: “O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se” Mt. 13:36-43. A Bíblia diz que só é possível ao inimigo do homem semear a má semente quando ele dorme. Nesta ministração queremos distinguir os elementos desta parábola e tirarmos um ensino que nos mantenha acordados durante nossa caminhada cristã. (1 Pe. 4:7; 5:8).
Vejamos Nº1  - o inimigo. Já vimos que o conceito de inimigo está longe de ser o homem (o ser humano), e que as sementes são ensinos, doutrinas, princípios, ou uma disposição mental para fazer o bem ou o mal. Portanto, segundo a Bíblia, o que temos que entender é como os nossos inimigos operam e o que fazer para não sermos vencidos por eles.
Em Gl. 5:17 “Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis”.
“O que quereis” corresponde ao assunto de Rm. 7:21-23 “Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros”.
O que seria isto, “vejo em meus membros outra lei?”. A alma é naturalmente corruptível (Gen. 3:6; Rm. 3:10; 1 Cor. 15:40-58; Gl. 5:16-21).
Nós somos essencialmente constituídos de alma, corpo e espírito. Nossa alma controla todo o nosso corpo (membros: olhos, ouvidos, boca, mãos  e pés, etc.) nosso espírito foi vivificado por Cristo a fim de sermos obedientes a verdade (Jo. 3:3-8; Ef. 2:1-7). Uma pessoa que não nasceu de novo o seu governo está no eu (alma), porém aquela que foi vivificada no espírito agora governa a sua alma subjulgando-a a Lei de Deus! Então eu vejo que além do Diabo e dos seus espíritos malignos (Ef. 6:11-12) ainda temos outro inimigo em potencial: nossa alma!
Portanto existem duas zonas de batalhas. Uma externa (Lc 13:17; 18:3; 21:15; 1 Cor. 16:9; Fl. 1:28; 1 Tm. 5:14; Tt. 2:8; Hb. 10:26,27; 1 Pe. 5:8) e outra interna (Mt. 26:41; Rm 6:19; 7:5; 8:5-13; 13:14; 2 Cor. 7:1; Gl. 19:24; Ef. 2:3; Col 2:20-23; 1 Pe. 2:11; 3:21; 2 Pe. 2:10; 2:18; 3:3; 1 Jo. 2:16; Jd. 8:18).
Para satanás existem duas regiões onde ele pode nos tentar: Derredor (externa) como em 1 Pe. 5:8, então ele usa as pessoas para nos tentar pelo pecado; e depois de termos resistidos neste nível, o ataque vem em nossa mente (interna) através de uma palavra de engano (concupsciência - desejos desordenados da alma). Vemos isto claramente na tentação de Jesus.
Externa: “Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães”. Pães aqui representam as nossas necessidades materiais, do cotidiano (Mt. 6:11), alguns já se corromperam nesta sugestão. Dirigem sem habilitação, viajam com impostos dos veículos vencidos, subornam autoridades, não declaram suas rendas ao governo, não registram os seus funcionários, sonegam impostos, preenchem cadastros com falsas informações, compram coisas novas e deixam dívidas antigas sem pagamento... e tantas outras coisas em prol das necessidades materiais! “Mas pra que me preocupar Jesus vai me prosperar mesmo, depois eu ponho tudo isto em ordem!” Se não somos fiéis nas pequenas coisas como cuidaremos das grandes!
Mas depois de aprendermos a viver longe destas tentações, por fecharmos estas portas que manifestam o pecado, então ele retorna para nos tentar internamente: “Então o Diabo, levando-o a um lugar elevado, mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo. E disse-lhe: Dar-te-ei toda a autoridade e glória destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser” (Lc. 4: 5-6).
O poder  e o sucesso neste mundo tem sido uma grande arma de satanás para nos levar a derrota espiritual. Muitos homens de Deus já se deixaram corromper pelo amor ao dinheiro: “Quando Simão viu que pela imposição das mãos dos apóstolos se dava o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro”, (At. 8:18-20; 1 Tm 6:10) tem líderes pensando que podem comercializar o evangelho de Cristo vendendo bênçãos! Outros estão indo pelo caminho da ganância (2 Rs. 5:19-27).E por último satanás vai nos tentar para pervertermos a Palavra de Deus, fazer com que a Palavra de Deus seja mudada (interpretações enganosas) a fim de nos  satisfazermos dos desejos da carne:
“Então o levou a Jerusalém e o colocou sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito, que te guardem; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Dito está: Não tentarás o Senhor teu Deus”. Nesta última investida de satanás, o lugar da tentação foi na parte alta do templo, simboliza lugar de autoridade ou de liderança. Esta tem levado a muitos a cometerem os mais diversos tipos de pecados e dizerem estar fazendo algo que está na Palavra de Deus!
Ainda sobre os nossos inimigos gostaríamos de falar das três sanguessugas de Provérbios (30:15) A mãe e suas duas filhas: Dá, e Dá. Assim como as sanguessugas que nunca se fartam assim são a tríade do pecado: “Porque tudo o que há no mundo,
1) a concupiscência da carne,
2) a concupiscência dos olhos e
3) a soberba da vida,
não vem do Pai, mas sim do mundo”.
Foi exatamente por esta tríade de desejos que o pecado entrou no “mundo”. Nosso adversário satanás levou Eva para esta cilada: Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus (soberba da vida), conhecendo o bem e o mal. Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos (cobiça dos olhos), e árvore desejável para dar entendimento (cobiça da carne), tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu” (Gn. 3:5-6). Ela desejou o poder, status, sucesso, (espiritual e humano); quis experimentar o seu sabor, sentir o gosto, o prazer da carne (altivez, orgulho, egoísmo, vaidades, sensualismo, ostentação de bens, o possuir riquezas, estar na moda – Mt. 6:24; 13:22; Mc. 10:23-24; Lc. 16:13; 18:24; 1 Tm 6:17; Ap. 18:16; 1 Jo. 2:15-16) e finalmente, possuir conhecimento elevado das coisas celestiais, estas três coisas são as sanguessugas em nossos corações que nunca se fartam!
Tudo isto tem haver com uma coisa que a carta aos Romanos nos ensina: “o corpo do pecado”. Precisamos aprofundar o conhecimento e entender o que Paulo quer nos ensinar a este respeito em Rm. 6:6. Ele diz que este nosso corpo  foi crucificado com Cristo naquela cruz. Como entender isto?O próprio Ap. Pedro nos diz a cerca das coisas que Paulo nos escreve da seguinte maneira:
“... e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; como faz também em todas as suas epístolas, nelas falando acerca destas coisas, mas quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição”. (2Pe. 3:15-16).
O que é o “corpo do pecado” ? – o eu no seu estado pré-cristão, dominado pelo pecado. Trata-se de expressão figurada em que nosso eu é personificado. É um “corpo” que pode ser mortificado, não morto, mortificado, morrerrendo todos os dias. Para o crente esse velho “eu” (ego) tem sido deixado sem poder, de modo que já não possa nos escravizar (auto-governar) para ficarmos subjugados pelo pecado, embora ainda queira fazer valer alguns restos de vitalidade ao agonizar – deixamos bem claro que “pecado” não é apenas um conjunto de atos, como se pudéssemos fazer uma relação completa deles e nos policiar. Mas pecado envolve  atitudes interiores (Rm. 14:22-23; Tg. 4:17).
Pecado é errar o alvo de Deus! Tenho visto que alguns têm se desviado do controle do espírito e voltaram ao controle da alma (eu); dizem em suas vidas: Se Deus não resolver eu resolvo! Se Deus não me tirar daqui eu saio! Não suporto mais esta situação! Dei um prazo para Deus!
Outros confundem tribulação com provação. Eles não discernem quando estão sendo provados (Lc. 8:13; Tg. 1:3-12; 1 Pe. 4:12; Ap. 3:10) de quando estão sendo atribulados (2 Cor. 1:6; 2 Cor. 4:8; 2 Cor. 7:5; 2 Ts. 1:7; 1 Tm 5:10). Provação nos leva a Santificação, e a tribulação nos leva a desenvolver o crescimento espiritual (Fé, esperança, paciência, mansidão, etc). Aquele que rejeita (foge) de tais circunstância nega o evangelho verdadeiro e não frutifica!
Se não entendermos que o “corpo do pecado” deve ser crucificado, mortificado (Gl. 2:20; 6:14) então seremos cristãos carnais (1 Cor. 3:1-3). Ser carnal é não crucificar o “corpo do pecado”. Aceitam a salvação, mas rejeitam o senhorio de Cristo! E se não queremos o senhorio não somos digno do evangelho dEle! (Mt. 10:32-33)
Vejamos Nº 2 - a semente. Uma é o tipo de semente que o diabo semeou no Éden quando ensinou uma palavra contrária a Palavra de Deus. Deus disse “não coma” (Palavra boa, traz vida). O diabo disse: Coma (palavra má ou maligna) traz morte, e essa palavra má, uma mensagem, ensino que parece bom, parece Evangelho mais não é, está no meio da igreja enquanto os homens dormem. Esta semente produz um tipo de igreja muito parecida com a verdadeira, mas só parece... não é! Fala de uma igreja que está no meio, junto a verdadeira. Não há paredes que nos separam, pois a semente foi lançada no mundo (mente). Não é os que estão dentro e os que estão fora, não são pessoas, são mentalidades, não estruturas, não denominações! Elas crescem iguais, mas há uma coisa que as distinguem:
Segundo o dicionário o trigo é:
Bot. Planta herbácea, da família das gramíneas (Triticum vulgare), cultivada em todas as terras temperadas, inclusive no Sul do Brasil, em virtude dos frutos alimentícios. As flores, mínimas, reúnem-se em espículas, que se congregam em espigas compostas bem amplas; os frutos são cariopses ricas em amido, com as quais se prepara a farinha de trigo, panificável por conter proteína (glute).
O joio é:
Bot.  Erva anual, da família das gramíneas (Lolium temulentum), que cresce caracteristicamente nas plantações de trigo, e chega a atingir 80cm de altura. É cespitosa, de folhas lineares e ásperas, flores mínimas, associadas em espiguetas que formam espigas, e tem um princípio tóxico. Vejam, o joio até cresce mais, mas não produz fruto bom, e sim algo com princípios nocivos! Portanto o tipo de semente (palavra) que se semeia produzirá uma colheita de frutos bons ou maus (Mt. 7:17-19; 12:33; Lc. 3:9; 6:44; Jd 12)! Tenho visto que em muitos lugares de culto que o “entra e sai” de pessoas é grande (Hb. 10:19-39). As igrejas estão sempre cheias, mas a rotatividade de pessoas é muito grande! Os frutos não estão permanecendo!
“Vós não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. (João 15:16). Uma igreja deveria crescer pela gerações de outras ovelhas, ovelha gerando ovelha, pessoas conquistando pessoas, e não por mecanismos litúrgicos ou de eventos “espirituais”! Não podemos nos esquecer que a parábola do joio e do trigo fala a respeito dos fins dos tempos, onde se diz: “Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro.” (vs 30). Repare que o joio é atado (amarrado) primeiro, depois o trigo é recolhido (reunido) não amarrado, não atado, mas recolhido : “Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos, irmãos,” (2 Ts 2:1). Está muito claro que algo vai acontecer ao joio antes que aconteça ao trigo. Haverá uma seleção, uma avaliação, um sinal que identifique o joio a fim dele não mais se misturar com o trigo, só então o trigo será recolhido! Você entendeu? Está escrito na Bíblia, não fui eu quem escreveu!
Nº3 “enquanto dormem”. A Bíblia nos diz que o diabo só pode semear o joio em nossas vidas quando estamos em um profundo sono espiritual. Muito fácil definirmos sono espiritual.
Sono: Estado de repouso normal e periódico que, no homem e nos outros animais superiores, se caracteriza especialmente pela suspensão temporária da atividade perceptiva e motora voluntária.
Sono espiritual é quando suspendemos temporária ou permanentemente nossas atividades espirituais (1 Ts. 5:6, 8; Tt. 2:2; 1 Tm. 2:1-10; 5:17; 2 Tm. 4:2; Hb. 4:2; 1 Pe. 1:12-13; 4:7; 5:8), deixamos de estar apercebidos. Orar, jejuar, meditar na Palavra, evangelizar, ganhar almas, louvar, comungar, estas são as atividades necessárias para manter nosso espírito sóbrio. A palavra “sóbrio” da qual estamos tratando biblicamente fala de uma dieta moderada, usual e continua, sem exageros ou abstinências. Isto é ser sóbrio: orar, jejuar e meditar na Palavra... de modo moderado, usual e contínuo e sem exageros!
E Finalmente, devemos saber que nem todos podem compreender este  evangelho: “E chegando-se a ele os discípulos, perguntaram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? Respondeu-lhes Jesus: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; pois ao que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado”. (Mt. 13:10-12). Aqui Jesus fala de ter vida  e de vida em eternidade (salvação) “...aquilo que tem será tirado”. Muitos têm vida hoje, mas poucos a terão em abundância (eternidade), porque nem todos possuem a fonte de vida eterna que é Ele;
“... mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna”. (Jo. 4:14). E Ele completa em Jo. 6:63 esta verdade dizendo: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e vida”.
No espírito do homem é depositada uma fonte, uma palavra, que faz o indivíduo viver e viver para sempre! Ele já afirma que o corpo humano não é o objetivo do evangelho (Mt. 10:28; 16:26; Jo. 6:63; 1 Cor. 15:44; 1 Tm. 4:8), mas sim aquilo que habita o corpo humano, a sua alma, esta deve ser salva: “De sorte que, meus amados, do modo como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, efetuai (desenvolvei) a vossa salvação com temor e tremor”; (Fl. 2:12)! E ainda:
“Bendito, seja o Senhor Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo, e para nós fez surgir uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo; assim como desde os tempos antigos tem anunciado pela boca dos seus santos profetas; para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; para usar de misericórdia com nossos pais, e lembrar-se do seu santo pacto e do juramento que fez a Abrão, nosso pai, de conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o servíssemos sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida. E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados, graças à entranhável misericórdia do nosso Deus, pela qual nos há de visitar a aurora lá do alto, para alumiar aos que jazem nas trevas e na sombra da morte, a fim de dirigir os nossos pés no caminho da paz” (Lc. 1:68-79).

Amados, estejamos longe do alcance dos nossos inimigos, sóbrios na Palavra, nas orações e nos jejuns, no anunciar o evangelho e ganharmos almas, a fim de procedermos como João Batista preparando o caminho do Senhor até que Ele venha!

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