Nossa dedicação em
escrever, está aliançada com o Evangelho puro de Jesus Cristo, visando a
edificação mútua de todos os que dele participam e nele confiam as suas almas
para a esperança da redenção do corpo. A manifestação
da verdade a qual estamos ministrando hoje fala a cerca da porção do
Evangelho que Pedro escreve em sua primeira carta dizendo:
“E, se invocais por Pai aquele que,
sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor durante
o tempo da vossa peregrinação, sabendo
que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados da vossa vã maneira de viver, que
por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem
mancha, o sangue de Cristo,
o qual, na verdade, foi
conhecido ainda antes da fundação do
mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós, que por ele
credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo
que a vossa fé e esperança estivessem em Deus”. (1 Pe. 1:17-21)
Em primeiro lugar
queremos levar o leitor a uma consciência clara do Evangelho (ou boas novas) as
quais estiveram ocultas, aguardando a sua revelação, que não é outra senão a
própria pessoa de Jesus, o qual é o mistério enviado (CRISTO = ungido ou
enviado) de Deus para resgate de toda alma humana.
Podemos ver
claramente este mistério anunciado (profetizado) em Gênises 3:15, quando Deus
fala de uma inimizade colocada entre o
descendente da mulher e o
descendente da serpente. Entre o Filho de Deus e o Filho do Diabo.
“...quem comete pecado é do Diabo; porque o
Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para
destruir as obras do Diabo. Aquele que é nascido de Deus não peca
habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode
continuar no pecado, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo:
quem não pratica
a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão”.
(1 Jo 3: 8-10)
Não há o que ser
interpretado aqui, apenas acatar uma verdade horrenda, mas existe uma verdade manifestada por Moisés em
Gênises e confirmada pelo Apóstolo João milhares de anos depois. O que faz a
diferença entre os filhos de Deus e os filhos do Diabo está em apenas uma ação:
Praticar (verbo). Se você pratica
uma determinada ação você é filho de Deus, se você pratica outra ação diferente
da primeira você é filho do Diabo. Portanto, resta discernir que prática nós
temos que manifestar para determinar a nossa filiação. Algumas pessoas não entendem
como fomos formados no principio (Gênises), portanto um rápido resumo a cerca
desta verdade.
No principio Deus
formou o homem a partir da matéria barro e misturou-a com o espírito de vida:
“Porque eis que eu
trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo do céu, toda a
carne em que há espírito de vida;
tudo o que há na terra expirará... Entraram para junto de Noé na arca, dois
a dois de toda a carne em que havia espírito
de vida”. (Gen. 6:17; 7:15).
“Tudo quanto se move
e vive vos servirá de mantimento, bem como a erva verde; tudo vos tenho dado. A
carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis. Certamente
requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; de todo animal o
requererei; como também do homem, sim, da mão do irmão de cada um requererei a
vida do homem. Quem derramar sangue de homem, pelo homem terá o seu sangue
derramado; porque Deus fez o homem à sua imagem. Mas vós frutificai, e
multiplicai-vos; povoai abundantemente a
terra, e multiplicai-vos nela”. (Gen. 9: 3-7).
Podemos entender que
toda carne (todos o reino animal) possui um espírito de vida concedido por
Deus, porém nem todo reino animal possui alma, ela está naqueles que possuem
sangue:
“Porque a vida da
carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer
expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que faz expiação, em virtude
da vida... Pois, quanto à vida de toda a carne, o seu sangue é uma e a mesma coisa com a sua vida; por isso
eu disse aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a
vida de toda a carne é o seu sangue; qualquer que o comer será extirpado”.
(Lev. 17: 10; 14).
Basicamente, os
homens são de carne (corpo), alma (que equivale a vida) e espírito (que
equivale ao fôlego da vida). Sua vida é a sua alma. Deus não fez a alma, ele
fez o corpo (do barro) com o sopro de vida (espírito de vida), porém sua alma
foi formada da união das dos dois primeiros elementos:
“E formou o Senhor
Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente”.
(Gên. 2:7).
Agora vem a questão:
nossa alma é boa ou é má? A resposta: bem e mal! Afirmamos isto pela manifestação da verdade no Éden. Apenas
um mandamento de Deus e vemos Adão e Eva tomarem o conhecimento a cerca de si
mesmos! Puxa, que “maldade” haveria em comer de uma árvore frutífera? A questão
não é o “comer”, mas o que o comer significou. Em se tratando da árvore
proibida qual foi ação (verbo) praticada? Podemos entender aqui que o desejo de
alma, ou como a Escritura chama a “concupsciência” revela um estado da alma:
Ela tem duas naturezas (Bem e Mal). Deus age em amor. A alma age sem discernir
o BEM do MAL. Portanto, a semente que o homem gerou em sua alma sempre o
conduzirá para a morte, enquanto a semente que Deus quer gerar no homem o
conduz para vida.
“Aquele que é nascido
de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele”,.
Agora vamos discernir o que é a semente de Deus e o que é a semente do diabo.
“Propôs-lhes outra
parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeou boa
semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele,
semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. Quando, porém, a erva cresceu e
começou a espigar, então apareceu também o joio. Chegaram, pois, os servos do
proprietário, e disseram-lhe: Senhor, não semeaste no teu campo boa semente?
Donde, pois, vem o joio? Respondeu-lhes: Algum inimigo é quem fez isso. E os
servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo? Ele, porém, disse:
Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis com ele também o trigo. Deixai
crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros:
Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém,
recolhei-o no meu celeiro”. (Mateus 13: 24-30)
Se nós pegarmos todos
os contextos a cerca da palavra semente, poderemos entender que ela tem a ver
com a Palavra de Deus, ou então com a vontade de Deus. Quando Deus disse a Adão
não coma da árvore do conhecimento deu a ele uma Palavra de vida. Quando o diabo disse a Eva que ela comesse da
árvore do conhecimento deu a ela uma palavra
de morte.
Praticar a Palavra de Deus é vida. Praticar o
que é contrário a Palavra de Deus é morte. Simples não é?
“Então Jesus,
deixando as multidões, entrou em casa. E chegaram-se a ele os seus discípulos,
dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. E ele, respondendo, disse: O
que semeia a boa semente é o Filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino;
o joio são os filhos do maligno;
o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são
os anjos. Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no
fim do mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu
reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo;
ali haverá choro e ranger de dentes. Então os
justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem
ouvidos, ouça”. (Mateus 13: 36-43)
Agora queremos
entender o que significa o “praticar iniqüidades” ou o “praticar a justiça
(justos)” e o que isto tem a haver com o ser filho do diabo ou ser filho de
Deus.
Nosso tema é o PREÇO
DO RESGATE, aqui se introduz a única verdade do Evangelho: Jesus Cristo!
O Apóstolo Paulo diz
que Jesus nos tirou do poder das trevas e nos transportou para o reino do filho
amado (Col. 1: 12-13). As trevas dizem respeito ao mal que em nós habita, ou seja,
uma semente gerada a partir do mal que em nós habita, que nós chamamos e
conhecemos por “pecado”. Portanto, pecado é a manifestação da verdade que diz que todo homem gera em si
mesmo semente chamada “pecado”. Esta semente produz seus frutos, ou suas obras
que estão relatadas resumidamente em Gálatas 5: 19-21.
Porém, mesmo que esta
semente não produza nenhum fruto ou obra ruim, ela tem o poder da morte dentro dela, ou seja, todo homem está condenado a
morte eterna por causa de uma, apenas uma semente que ele carrega consigo. É só
por isso que nascemos, mas não permanecemos vivos, o poder da morte, cuja
semente é gerada em mim, a partir da minha concupsciência, me faz conhecer a
morte mais cedo ou mais tarde!
Há um poder da morte
operando em mim todos os dias da minha vida, quer eu queira quer eu não queira,
mesmo eu praticando o que é justo ou o que é injusto. Todos nós, filhos ou não
de Deus, passaremos pela morte. A questão é: Se todos vamos morrer mesmo, que
diferença faz se pratico a justiça ou pratico a iniqüidade?
Mais uma vez há uma verdade a ser manifestada:
“E o testemunho é
este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o
Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos
escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna”. (1 Jo 5: 11-13)
Estamos finalizando
este ensino do Evangelho que diz, que porque todo homem está condenado a morte eterna
foi que Deus amando este homem enviou Jesus ao homem, para que por meio da fé
em Jesus todo homem pudesse receber vida eterna após a sua morte. Esta foi, é,
e sempre será a maior manifestação de amor que uma pessoa poder fazer, o de se entregar,
se derramar, sua alma num sacrifício redentor, pagando assim um PREÇO PELO
RESGATE do homem condenado. Aquele que
crê nesta manifestação da verdade recebe de Deus uma semente de vida que é
Jesus, e ela se instala em seu coração fazendo este homem produzir uma ação
diferente na existência que é a “pratica” do amor de Deus que ele recebeu em
seu coração.
Agora a definição de
“praticar a justiça”: Deus deliberou uma ação de amor, enviando Seu Filho Jesus
para morrer por nossas almas. Jesus deliberou uma ação de amor obedecendo subir em uma cruz e
derramar o seu sangue como preço pelo resgate de nossas almas condenadas a
morte. Portanto praticar a justiça é uma ação (atitude de amor) que finaliza
sempre em uma cruz, ou morte.
“E a vontade do que
me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que
eu o ressuscite no último dia. Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo
aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no
último dia”. (Jo. 6:39-40)”.
Pergunta-se ao
leitor: Quando você ama uma pessoa qualquer, no fim da ação você sente uma
morte sendo operada dentro de você? Como por exemplo: a morte do orgulho, a
morte da indiferença, a morte da ganância, a morte da vaidade, a morte da
mentira, a morte da calúnia, a morte da ofensa, a morte da avareza, a morte da
infidelidade, a morte do ódio, enfim, qualquer que seja a “morte” ela esta
sendo operada em você? Se a resposta for sim você tornou-se um filho de Deus
que pratica a mesma justiça de Cristo, e portanto, possui a semente de Deus
operando vida eterna em você.
Se você ainda não tem
essa morte operando em você eu te convido a fazer esta oração:
Pai meu que está nos céus, santo é o teu nome, venha
com teu reino operar em mim a morte da minha semente que agora chamo-a pelo
nome de pecado. Perdoa-me pelo tempo de ignorância em que muitas vezes eu
rejeitei o teu amor. Mas agora, coloca em meu coração a semente de vida que é
Jesus e derrama em meu coração o teu Santo Espírito para que eu possa praticar
a mesma atitude de justiça da qual agora faço proveito gratuitamente. Isto eu
te peço em Nome de Jesus Cristo, teu filho amado, meu Senhor e Salvador eterno, amém!
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